como flores num bosque
onde ninguém vai
Cada ferida — perfeita
fecha-se numa minúscula
imperceptível pétala,
como aquela,
como esta. "
Robert Creeley
Imagem ,google
"Deixa eu ver sua alma,
A epiderme da alma.
Superfície.
Alma,
Deixa eu tocar sua alma,
Com a superfície da palma
Da minha minha mão.
Superfície.
Easy, fique bem easy,
Fique sem, nem razão da superfície,
Livre, fique sim livre,
Fique bem, com razão ou não,
Aterrise.
Alma,
Isso do medo se acalma,
Isso de sede se apaga,
Todo pesar, não existe.
Alma,
Como um reflexo na água,
Sobre a última camada,
Que fica na superfície.
Crise, já acabou.
Livre, já passou o meu temor
do seu medo sem motivo.
Riso, de manhã,
Riso, de neném, a água já molhou a superfície.
Alma, daqui do lado de fora,
Nenhuma forma de trauma sobrevive.
Abra, a sua válvula agora,
A sua cápsula,
Alma, flutua na superfície.
Lisa, quem me alisa,
O seu suor, o sal que sai do sol, da superfície.
Simples, devagar, simples,
Bem de leve, a alma já pousou na superfície.
Alma, daqui do lado de fora,
Nenhuma forma de trauma sobrevive.
Abra, a sua válvula agora,
A sua cápsula,
Alma, flutua na superfície.
Lisa, quem me alisa,
O seu suor, o sal que sai do sol, da superfície.
Simples, devagar, simples,
Bem de leve, a alma já pousou na superfície.
Alma,
Deixa eu ver sua alma,
A epiderme da alma.
Superfície.
Alma,
Deixa eu tocar sua alma,
Com a superfície da palma
Da minha minha mão,
Superfície.
Alma,
Deixa eu ver,
Deixa eu tocar.
Alma,
Deixa eu ver,
Deixa eu tocar,
Alma.
Superfície.
Alma, deixa eu ver sua alma."
Ô morena do mar, oi eu, ô morena do mar
Ô morena do mar,sou eu que acabei de chegar
Ô morena do mar
Eu disse que ia voltar
Ai,eu disse que ia chegar,
Cheguei
Ô morena do mar, oi eu, Ô morena do mar
Ô morena do mar,sou eu que acabei de chegar
Ô morena do mar
Eu disse que ia voltar
Ai,eu disse que ia chegar,
Cheguei
Para te agradar
Ai,eu trouxe os peixinhos do mar
Morena
Para te enfeitar,
Eu trouxe as conchinhas do mar
As estrelas do céu
Morena
E as estrelas do mar
Ai,as pratas e os ouros de Iemanjá
Ai,as pratas e os ouros de Iemanjá "
E o seu vulto quando passa,
Parece deixar no espaço,
A graça de uma saudade!
Há no seu riso -
Uma nota
Que lembra um laivo de sombra
Nessa beleza tão séria
Onde tudo quanto é belo
Desgraçadamente existe.
Ah!, meus amigos, a vida!...
- Falei de amor, pus-me triste."
António Bottodo espaço
veloz
ele a apara
no peito
e a pára
no ar
depois
com o joelho
a dispõe a meia altura
onde
iluminada
a esfera
espera
o chute que
num relâmpago
a dispara
na direção
do nosso