"Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas-noites,
E a minha voz contente dá as boas-noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito,
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme."
Alberto Caeiro
Imagem,lis
"Oxalá a minha vida seja sempre isto" - gostei muito da sua escolha Lis...parabéns.
ResponderExcluirabraços
Hugo
.Lis, que garimpada linda! Adorei sua postagem. A foto está muito linda. Sinto isso:
ResponderExcluir"E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme."
Muito tranquilo e muito bonito. Valeu. Um abração com carinhos mil. Manoel.
«E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.»
ResponderExcluir"se deus dorme é porque o poderá fazer!"
...Mas ficaria mais tranquila ..."como um Deus que vela ou que cuida".
Mas isso sou eu...
Gostei muito, muito, deste texto, destas belas palavras, senti-me dentro delas...
Linda fotografia.
Ainda pergunto...mudar para quê? quando tudo está belo, não há necessidade de mudar!
PENSO.
Bjs.sinceros
Mer
Maravilhoso e esse silêncio é preciso por vezes...beijos,lindo dia,chica
ResponderExcluirCoisa mais linda, minha amiga!Sensação especial essa de hoje! Aliás, seu espaço é especial e adoro vir aqui me enchar de poesia!
ResponderExcluirUm super beijo,
Jr.
A vida é como uma escada Lis..
ResponderExcluirSubir ou não subir?
Eis a questão.
Presente, passado, futuro,
Por onde avançar?
Direita ou esquerda,
Por onde irei andar?
Há alturas na vida
Em que temos de decidir.
Se vamos subir ou descer…
Isso eu não sei!
Mas sei que temos de andar,
Andar sem parar pelo caminho,
Sem olhar para trás.
Umas vezes a estrada é plana,
Outras não.
Mas temos de andar,
Ou será em vão.
Beijokas amiga...linda e serena...
Lindo poema e a foto também ficou muito boa, ai junto
ResponderExcluirbeijo
Querida Lis
ResponderExcluirUma janela aberta para um verdejante parque é um desafio à imaginação, à criatividade...
Alberto Caeiro... mais bucólico que o próprio original... rsrs
Beijinhos.
Grande Alberto Caeira.
ResponderExcluirSão poucas as pessoas que, como ele, conseguem perceber a sintonia que deveria existir entre as nossas vidas e a natureza. Lindo, lindo! Bjs
Nossa que paz, que delícia!!! Nesse mundo louco e barulhento, nada como a companhia do silêncio... Beijos e muito obrigada pela suas palavras em meu cantinho. Roberta
ResponderExcluirQue boa escolha Lis!
ResponderExcluir... e deixar a vida correr por nós, como um rio...
Um abraço a atravessar o grande rio que é o Atlântico, né?
Eu gostei Lis de essa janela...tem encanto...especial...tem o segredo da VIDA.
ResponderExcluirBeijocas Lis...teu blog é muito especial, gosto de ficar sempre.
Carinhos de Mariana
Uma foto que ilustra bem um excelente poema do meu "Pessoa" preferido, o Caeiro...
ResponderExcluirUm beijo e obrigado
Chris
Olá LIS
ResponderExcluirAinda bem que voltou.
A sua visita é muito gratificante.
Votos de um excelente final de semana.
Bjs
G.J.
Essa janela aberta faz-me lembrar o meu jardim no Verão! lindo.
ResponderExcluirBjs
Oh Lis tu estás a surpreender-me miguinha;.) as tuas fotos são belíssimas!!! Como tua amiga mais velha aqui deste sítio e "arredores" ficas "proibida" de copiar imagens da Net, pegas na "masquina" e vais à procura. Esta está fantástica e nem saíste!!!:-))
ResponderExcluirE por falar em casa, adorei este belíssimo poema que escolheste, ainda me hás-de dizer como consegues descobrir poesia tão bela:-))
Jinhos godos e gandes,
Ana Paula
LIS
ResponderExcluirClaro, já tenho saudades de ver uma exposta e engrandecida com os teus poemas. Não precisa pedir, o gosto é meu.
A vida é felicidade e tristeza, movimento e repouso, algo que não nos pertence, está à nossa guarda e temos que preservar. É imperioso vive-la!
Araços.
.Lis, me esquecí de uma observação. A Tatá nessa foto (do blog) está com ar de tristinha. Eu adoro aquêle olhar brejeiro de poetisa que ela tem.
ResponderExcluirQue intrometido, né Lis? Mas acho que posso exprimir para você o que mais eu gosto. Não está feio, está lindo. Contudo eu prefiro aquele olhar de poetisa e sorrindo, hehehe!
Abraços e beijos intrometidos. Manoel.
Olá .Lis se permitir quero contribuir.
ResponderExcluirAlberto Caeiro, Heterônimo de Fernando Pessoa .
"...Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar..."
Do Poema " O Guardador de Rebanhos"
Abraços,
Hod.
Olá Lis,
ResponderExcluire que bom é sentir assim a vida...eu tento, mas ainda não consegui (bonita foto)
Beijos
Alex