"Eu sei e você sabe que a distância não existe.
Enquanto isso vai flertando aí com a natureza.
Aqui , o sol recolheu e nuvens se formaram
como se um temporal fosse desabar.
Digo-lhe depois, se desabou. E se gostas de novidade,
já lhe conto que descobri uma nova habilidade:
Escrevo escrevo ,escrevo, depois espremo e
não sai uma limonada. Por isso, antecipo o ponto final
neste bilhete de espelhos côncavos, assim
não pode dizer que não falei de flores "
E são assim as cartas: felizes e
'em permanente vaivém
do otimismo ao pessimismo
'sempre em torno do amor e cheia de temores.
Movediça.'
Nunca se sabe _ se encerram o jogo ou se
avançam na brincadeira .
:))
outroblog, simplesmentelis
A distância não existe e a prova está aqui nesta linda flor que nos trouxe. Animou o meu dia.
ResponderExcluirBeijinhos Lis
Escrever é uma catarse, muitas vezes... não importa muito o que sai ao espremer.
ResponderExcluirMinha amiga, beijinho e semana muito feliz :)
Foto e poema deslumbrantes de ver e ler
ResponderExcluir.
Feliz domingo
.
Pensamentos e devaneios poéticos
.
Pois, para mim, a distância existe e uma boa limonada com açúcar sabe sempre melhor do que um limãozito seco... Obrigada por este soprozinho de frescura, Lis
ResponderExcluirUm beijo!
Como a flor da fotografia, viço e finitude, limões espremidos, importa é escrever, escrever, escrever! Um presente essa leitura!
ResponderExcluirBeijo Lis
Que texto curioso e interessante. A distância existe e nem os mais sofisticados aparelhos de comunicação anulam essa distância.
ResponderExcluirUm abraço.
Grata pela linda partilha. Feliz domingo. Bjsss
ResponderExcluir"Escrever, escrever, escrever...". Eu não sei como é esse sentimento... To brincandooooooo.
ResponderExcluirSabe o que é interessante? Nós, da nossa geração (acima dos 25 anos de idade... rsrs, um cadiquim a mais, né!) sabemos das cartas e, também, da comunicação eletrônica, imediata. Realmente, hoje a distância não existe mais. Antes, plantava-se a orquídea e a carta não chegava. A orquídea florescia e murchava, e a resposta tardava. E hoje? Manda-se um "zap", seja de mensagem de amor ou qualquer outro, e pede-se a orquídea, já florida, por aplicativo. E instantes depois, temos o delivery entregando a flor em nossa porta e o celular buzinando a resposta da mensagem. Enfim, tudo mais rápido, inclusive o envelhecer.
Lis, minha amiga, me diverti com seu coment lá em casa. É butiá, moça. Não aquele coquinho lisguento que você conhece. Mas, te confesso. Aquele jantar da Aleluia... to foraaaaa. Grande abraço, minha amiga, e lida semana pra ti.
Marcio
Que belas são as lembranças da cartas e as de amor em papeis perfumados ficaram para sempre na memoria. E longe não existe como disse o Pequeno Príncipe.
ResponderExcluirBeleza de partilha Lis foto e texto.
Bjs e feliz semana com mais cartas viajando.
Espremes, espremes, espremes
ResponderExcluire continua a não sair limonada
mas sai um poema
que começa por ser um jogo
depois passa a florida brincadeira
A distância torna-nos aptos à escrita. Poema com um certo sentido de humor a ocultar o desconsolo da ausência. Belíssimo!
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
A distância pode medir-se em quilómetros. Ou em milissegundos, dadas as novas tecnologias que temos ao dispor, seja o telefone ou a internet.
ResponderExcluirMas as cartas, ou as mensagens escritas, têm um problema: não têm entoação e, por isso, podem ser mal interpretadas.
Mas percebi muito bem a sua não limonada...
E gostei das suas palavras. Uma escrita inteligente e criativa.
Boa semana, cara amiga Lis.
Um abraço, grande.
Olá, querida amiga Lis!
ResponderExcluirCartas dispensam ternura aos que são ternos no coração...
É preciso que o (a) destinatário (a) seja sensível, caso contrário pode ser só jogada de confete...
Um inteligente post.
O coração encurta distâncias imensuráveis...
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos