"Andava lendo e lendo textos, poesias , historinhas.
E de tanto ler ficava tentando descobrir como seria aquele poeta.
Muitas vezes perguntei : que homem será esse meudeus !
Irressistível Enigmático Interessante.
E já estou a um bom tempo paquerando e ele não entende.
Algumas vezes, até enciumada dos
sentimentos calorosos, das poesias dedicadas,sem nome,
apenas idealizada. Não achava vestígios meus e pensava
enquanto lia:
não estou aqui, nem ali e nem se atreve a se ver
em alguma frase _repetia baixinho: não enlouquece,
não enlouquece, respira, respira... Volta lá, quem sabe
te encontra em alguma fruta madura ou em um
' bom bocado perto da sua boca'
E assim, ia se enredando.
A vida seguiu e mesmo sem ter os olhos a boca
e os abraços, seguia lendo e
lendo porque queria no mínimo,senti-lo ali
naquela tela fria.
Nenhum retrato, não sabia como era, nem quem era.
Até agora me pergunto que encanto aquele.
Tâo interessante era, que chegava a ensaiar alguma poesia ,
mesmo sem saber nada de metáforas e prosopopeia.
comum em suas escritas.
Era só inspiração do nome e sobrenome . Ainda hoje,
algumas vezes, levo comigo o poeta
para perto, quando me ajeito na cama.Terá explicação ?
Ou será a perfeita explicação
de como se inicia os amores platônicos ?"
( autor desconhecido)
* Em tempo _ particularmente, acho a era diigital
muito interessante ! claro, cuidando-se para
não perder a lucidez.
Texto muito interessante e envolvente, Lis.
ResponderExcluirEsse "infinitivo impessoal" como lhe chama,
tem muito que se lhe diga. Encontrar-nos
nas páginas de um livro, de um poema, numa
prosa, tanto pode ser fácil como difícil :)
Dependerá da nossa predisposição para
essa demanda.
Beijinhos
Olinda
Interessante.
ResponderExcluirHá palavras que nos beijam, tão belas são de se ler e sentir.
Beijinhos
Quantas mocinhas não se apaixonaram pela voz do locutor da rádio?! Ah... o amor platônico.
ResponderExcluirEsse anseio que nos faz procurar nos versos, na letra da música, no texto um "é para mim". Fácil mesmo perder a lucidez na janela da internet que nos permite uma interação tão próxima, uma intimidade, podemos saber muito do outro mesmo que esse outro nem saiba de nossa existência. E quanta coisa bela nasce dessa dor do não correspondido? Bem pode ser fonte de inspiração! Que não percamos a lucidez e se siga inspirado!
beijinho Lis, apaixonante esse autor desconhecido!
Que texto interessante!
ResponderExcluirTambém o poeta se apaixona pelos seus leitores e o expressa nos seus poemas inventando nomes, lugares, encontros nunca acontecidos. É assim que o poeta se constrói e espera que o amem platónicamente.
Um abraço.
Muito interessante o texto Lis. O adentrar-se num texto tem lá suas peculiaridades. Quantos se embrenharam pelas palavras e se encontraram e amaram e outros tantos viveram eternamente com esta ilusão de ali estar em cada verso e nunca se encontraram, como a paixão do grão de areia pela Lua. Isto me parece aquela historia do amor do menino pela professora.
ResponderExcluirGostei de ler e penetrar na leitura.
Bjs e que a semana flua bela.
Beleza de palavras e cores *,~`)
ResponderExcluirBom dia com alegria
e sol bonito por companhia, beijinhos.
Uau, adorei este texto! Que sentimento indescritível. Ter tanto interesse por alguém e apenas o que se sabe é o que essa pessoa escreve. Deve doer um pouco também 😅
ResponderExcluirObrigado pela partilha, Lis! 👏
Você me lembrou o caso da mulher que se apaixonou pelo locutor do rádio, aquela voz maravilhosa era fascinante para ela... adorei o seu amor platônico, já tive muitos, mas nunca por um poeta.
ResponderExcluirBeijos! Ane :)
A Lua e Eu
Bem interessante 👏😘
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