"Acorda-se uma manhã em que o Verão morreu,
e nos olhos tumultuam ainda esplendores
como ontem e no ouvido os fragores do sol
feito sangue. A cor do mundo mudou.
A montanha já não toca o céu; as nuvens
já não se amontoam como frutos; na água
já não transparece um seixo..."
Cesare Pavese
simplesmentelis, outro blog
Simmm... assim é a realidade deste mundo... tudo vai se transformando, se fazendo e refazendo incansavelmente... belíssimos, poema e foto!!!
ResponderExcluirBeijinhos de metade de semana,
Valéria
...por vezes tenho a sensação que adormeci e acordei noutro mundo, mais cruel, sujo e cinzento.
ResponderExcluirImagem belíssima e poema muito apropriado e belo, dum poeta que desconhecia e que vou pesquisar, pois quero conhecer melhor a sua obra.
Beijinho grande e abraço apertado amiga Lis.
O mundo está sempre em movimento. E não será essa a beleza do mesmo?
ResponderExcluirBela foto.
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Saudações cordiais.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Ao interrogar-nos, descobrimos quanto as nuvens se esgarçam e quanto mais nos interrogamos mais se esgarçam as nuvens. Assim descobrimos a luz antes que tudo se transforme em lembrança. Importante é atravessar a luz sem perdê-la do alcance das nossas vistas....
ResponderExcluirAbraços, Lis!
Por vezes a cor do Mundo
ResponderExcluirmuda conforme o olhar
e há olhares
que nunca se dão
pela existência de um seixo
Uma publicação bem de acordo, com estes tempos de agora, em que a forma como percecionamos o mundo, mudou... felizmente, ainda haverá uns cantinhos de paraíso, como os que nos vai mostrando, Lis!...
ResponderExcluirComo sempre, imagem e poema, em sintonia perfeita!
Beijinhos!
Ana