cheiro de livros. Sentir a respiração do poeta.
Ouvir o toque das teclas daquele computador.
Entender o mistério por detrás dos papéis que rabiscados eram
jogados ao chão, sem nenhum cuidado.
Andava por lá a procura de algum poema, quem sabe ?
poderia ter sido escrito, pensando nela.
E a curiosidade de como seriam costurados aqueles poemas,
nos seus dias comuns.
E, ali no meio de tantas palavras e sílabas soltas
acharia alguma com o jeito dela e
pensava: 'essa parece comigo'. Tamanha ingenuidade.
O mundo dela era pequeno demais para aquelas escritas,
primorosas, sutis e poéticas ,
com tantos bocado de humor ,
muitos bons bocados de desejos e até algumas boas
pitadas de ironia. E ficava ali a imaginar como seria
caminhar com o poeta, lado a lado naqueles cenários,
entre livros e poesia.
E descobriu que nunca saberia e tratou
de não mais voltar lá.
(liscosta,2022, janeiro )
A foto è atual,
(sem o computador que travou no momento que cheguei em Genebra),
vou revisitando devaneios de `ontens`,,, rs
simplesmentelis, outroblog