Não sei porquê.
Minha autoestima desabou.
Frequentemente ,sou tranquila. Nesses últimos dias ando cabisbaixa ,e
focada nas falhas, preocupada excessivamente com o curso da vida e
principalmente, com o que escrevo .
Aquela sensação de abandono e as vezes rejeição.
Há pouco voltava de uma viagem perfeita.
E , despojadamente, sem medo, quase me desnudando, ainda escrevia.
Hoje, travada e indecisa.
Preciso recuperar essa autoestima e
colocá-la no alto onde estava . rs _ continuar sendo feliz
na certeza que ainda posso ser um pouco interessante, admirar e
ser admirada. É isso que a autoestima faz.
Um pouco de realismo me fará bem. Não andar nas nuvens, (só
nas aeronaves), de preferência na janelinha, observando de perto
como elas se deslocam e formam castelos, se
desmancham ,tal qual brincadeiras de praia das
minhas meninas que riam, vendo-os
ser levados pelas ondas.
Sei que o sentimento vai passar.
Verdade que não termina quando o avião pousa.
Sempre há algo que falta,
só sei que não faltarão cores nas minhas paisagens.
(liscosta, 2025,junho)