quarta-feira, 15 de outubro de 2014

se me esqueceres ...


"Quero que saiba 
uma coisa.
...
se olho
a lua de cristal,
 o ramo vermelho do lento outono 
à minha janela,
tudo me leva para ti,
como se tudo que existe, 
aromas, luz, metais
fossem pequenos barcos que navegam
até as tuas ilhas que me esperam

Mas , 
se pouco a pouco 
me deixas de amar
deixarei de te amar 
pouco a pouco

Se , de súbito
me esqueceres
não me procures
porque já te terei esquecido."
... 

Pablo Neruda

simplesmentelis, outro blog

17 comentários:

  1. Por vezes não conseguimos deixar de amar quem já não nos ama. Não mandamos no coração!

    As fotos estão excelente. Nem sei qual prefiro.

    Beijinhos.

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  2. Querida Lis
    Fotografias lindas! Dá vontade de olhar ,olhar sempre!
    Neruda é sempre muito bem vindo!
    Obrigada.
    Um beijinho
    Beatriz

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  3. Seria uma insensata perda de tempo, se eu o fizesse, pois o coração não o deixaria. E com que naturalidade eu o confesso (rs)! Belas as fotos, Lis!

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  4. Boa noite Lis

    Como sempre as fotos são divinais..
    O pema é maravilhoso, claro.

    Beijinhos

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  5. Lindo o poema, amar tem de ser reciprocidade, as fotos estão lindas, beijo amiga

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  6. Gosto sempre de ler Neruda, mas a minha atenção maior foi para as maravilhosas fotos, fantásticas!
    Bjs

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  7. Como é que eu te poderia esquecer?
    Ficar nas trevas, sem te poder ver...
    Isso não pode acontecer!
    :)

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  8. Suas fotos ficaram lindas e o poema de Neruda não me canso de ler. Bjs.

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  9. Há quanto tempo não via na blogosfera um poema de Neruda. E é sempre um encanto lê-lo. Lindas imagens.
    Um abraço

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  10. Excelente as fotografias e o poema....
    Cumprimentos

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  11. duas fotos que são um bálsamo para o olhar, gostei mais da primeira.
    o poema bem escolhido!
    beijinho

    :)

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  12. Que dó que não exista esquecimento e amor nas mesmas proporções!
    Meu carinho!

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  13. Amei as imagens e o poema de Neruda um presente nesta manhã. Feliz dia. Bjs

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  14. Tomei consciência da lua e do sol
    Do Verão escaldante calor infadonho
    Da Primavera florida de tantos aromas
    Do ramo seco que cai no Outono
    Chegado o Inverno de frio redobrado
    Sem nada esquecer recomeço o refrão
    A lua de cristal e o sol de Verão

    Abraço.

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  15. Ai as palavras do Armindo... sempre desarmam a gente... fantásticas...
    Quanto a esquecer-me... de vir aqui?... Impossível!!!!
    Posso tardar... mas esquecer nunca!
    E quem se pode esquecer das imagens fabulosas de hoje, com as palavras sempre apaixonantes de Neruda?
    O resultado, só pode mesmo ser inesquecível!
    Beijos
    Ana

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