Quase noite.A sabor do curso lento
Da água,que as margens em redor
alaga,
Seguimos. Curva os bambuais, o vento.
Vivo a pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia agora o acaso.A noite apaga
A derradeira luz do firmamento ...
Rola o rio,a tremer de vaga em vaga.
Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha.Mas a lua lentamente
Surge na fímbria do horizonte mudo :
E o seu reflexo pálido, embebido
Como um gládio de prata na corrente,
Rasga o seio do rio adormecido."
Olavo Bilac
(as margens do Rio Sena, Paris)
outroblogsimplesmentelis
Umas margens bem inspiradoras!. .. E um poema muito interessante de se ler! bj
ResponderExcluirParabéns pela escolha. Adorei :))
ResponderExcluirHoje Ecos do silêncio ...
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira
Excelente escolha de poema!! Amei!
ResponderExcluirBeijos. Bom fim de semana!
Muito linda poesia.
ResponderExcluirArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Muitos homens sentem-se profundamente nostálgicos no Ocaso
ResponderExcluire Olavo Bilac confessa-nos que é um deles...
Um soneto impecável, quer em construção, quer em expressão.
Bom fim de semana.
Abraço
~~~
Um bonito poema ilustrado de forma soberba.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana
Lindissimo! Gostei muito.
ResponderExcluirBom domingo lis e um beijinho.
Belíssimo poema de Olavo Bilac. Obrigada por partilhar.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
... rio acima ;)
ResponderExcluirTudo de bom!