_ "Toda a manhã procurei uma sílaba
É pouca coisa , é certo ; uma vogal, uma consoante, quase nada
Mas, faz-me falta. Só eu sei a falta que me faz.
Por isso a procurava com obstinação.
Só ela podia me defender do frio de janeiro, da estiagem do verão.
Uma sílaba.
A salvação."
Eugênio de Andrade
simplesmentelis , outro blog
Um grande poema de um grande poeta.
ResponderExcluir" são como um cristal, as palavras " - também diz .
ResponderExcluirE ele procura uma sílaba.
Sempre encantador e cuidadoso tudo o que publicas, querida Lis
Beijinho, querida amiga
Grande verdade. Basta uma só sílaba e pode ser a salvação; "Vem", por exemplo!
ResponderExcluirAs coisas que se pensam enquanto tomamos uma boa caneca de café pela manhã... :)
Beijos, querida Lis!
Não se sabe como as portas trancadas, os sonhos perdidos, e a sílaba muda em uma velha gaveta, sempre em dúvida... até sobrar o ruído do meu pássaro na borda da caneca!
ResponderExcluirAbraços Lis!
Fantástico! :)
ResponderExcluir*
Gotículas celestiais ...
-
Beijo e um excelente fim de semana.
Um belo poema de Eugénio de Andrade.
ResponderExcluirGosto da foto.
Abraço, saúde e bom fim de semana
Sim
ResponderExcluirsempre o nosso Eugénio
Boa tarde de serenidade, querida Lis!
ResponderExcluirSó eu sei a falta que me faz ...
Que seu final de semana seja abençoado!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Gostei do seu blog, já estou seguindo.
ResponderExcluirEu gostaria que você visitasse meu blog.
https://naturezadepoeta.blogspot.com/
Aguardo sua visita.
Um abraço
Eugenio é um monstro na poesia da falta.
ResponderExcluirBela escolha Lis.
Uma caneca de café no meio da falta aconchega, mas não resolve.
Bom sábado.
Bjs.
Inspiradoras leituras, por aqui, Lis! Parabéns, pelas suas magnificas conjugações de imagens e palavras... como está acima mais um bom exemplo!...
ResponderExcluirBeijinhos
Ana