"Repara. Há um rio correndo entre as falanges dos dedos.
Navegá-lo-ás solitário,
porque solitárias são as navegações humanas, todas,
como inavegáveis são os rios, todos os rios da terra, anteriores ao mar.
Onde tu vês a foz é a nascente que vês. Que os rios, como tudo o que é fluido e movente,
nascem ao contrário"
Albano Martins
simplesmentelis, outro blog
Lendo, relendo, ficando em reflexão.
ResponderExcluir.
Cumprimentos fraternos.
Boa escolha 👍👏
ResponderExcluirGostei bastante!! :))
ResponderExcluir--
O que os meus olhos sentem...
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Beijos, e bom fim de semana.
Bela composição de foto /prosa.
ResponderExcluirAbraço, saúde e bom fim de semana
Contexto Albano
ResponderExcluirNenhum rio corre solitário
Ninguém se poderá sentir só
ao navegá-lo
Não há rios, sem margens
Não há rios, sem peixes, sem aves
Não há rios sem um mar à sua espera
Para quê a bussola num rio?
Não vejo as navegações humanas como solitárias, ainda que se caminhe só. Basta abrir os olhos para encontrarmos alegria nos rios, assim como nos sorriso dos caminhantes, independente de onde nasçam. Uma linda foto, Lis!! Bjs.
ResponderExcluirA solidão pode ser sentida... ainda que se esteja no meio de uma multidão... talvez seja por aí, que o autor tenha dito que todas as navegações são solitárias... no limite as nossas vivências são-no... pois ainda não há ninguém que sinta por nós... ainda que se partilhem circunstâncias e experiências... mas cada um... sente à sua maneira... sentir continua a ser um acto solitário, sim!...
ResponderExcluirLindíssima a imagem! Beijinhos! Feliz semana!
Ana