sábado, 20 de novembro de 2021

aos sábados


Resposta ao Tempo ( Aldyr Blanco )
 
"Batidas na porta de frente É o tempo 
 Eu bebo um pouquinho pra ter Argumento
 Mas fico sem jeito, calado e ele ri 
 Ele zomba de quanto chorei 
 Porque sabe passar e eu não sei.
 Num dia de verão, sinto o vento 
 E há folhas no meu coração é o tempo
 Recordo um amor que perdi ele ri
 Diz que somos iguais Se eu notei 
 Pois não sabe ficar / E eu também não sei.
 E gira em volta de mim 
 Sussurra que apaga os caminhos 
 Que amores terminam no escuro Sozinhos 
 Respondo que ele aprisiona E eu liberto
 que ele adormece as paixões E eu desperto 
 E se o tempo se rói com inveja de mim 
 Me vigia querendo aprender
 Como eu morro de amor / Pra tentar reviver. 
No fundo é uma eterna criança
 Que não soube amadurecer 
Eu posso, ele não vai poder Me esquecer."

6 comentários:

  1. Maravilhoso de ouvir.
    .
    Cordiais saudações … feliz fim-de-semana
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  2. Bom dia de sábado, querida amiga Lis!
    "Ele zomba de quanto chorei."
    Quem zomba não ama... É fato!
    Com certeza, se fosse sensível, sentiria tanto quanto.
    Demonstra que não sabe passar também, sem amadurecimento.
    Uma escolha interessante numa versão que não conhecia a não ser com Alcione.
    Que Deus abençoe sua vida com toda sorte de bençãos!
    Beijinhos carinhosos de paz e bem

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  3. Seres que se amam mas, incompatíveis.
    Um abraço.

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  4. Batem leve, levemente
    Como quem chama por mim
    O vento não é, certamente
    E Ela não bate assim

    Fui ver
    era a minha memória
    trazida por este canto!

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  5. Ah, *como eu morro de amor no tentar reviver*
    Aldir fantástico numa musica que toca fundo.
    A primeira vez que a ouvi com Nana logo me apaixonei.
    Bom fim de sábado de preparação de um domingo maravilhoso.
    Beijo

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