sábado, 10 de dezembro de 2022

/ poética da contemplação


Havia sempre um cais no fim de cada dia 
um mar mesmo a seus pés até perder de vista 
Até perder-se o sol no seu naufrágio brando
até ser tudo sombra e tudo estremecer ...
E então ficava quieta, ficava mais um pouco 
Até ser funda a mágoa., funda como o mar .

(Carlos Nogueira Fino)

simplesmentelis, outroblog

11 comentários:

  1. Original este poema que, ao que me parece, pode falar da decadência ou de uma tristeza instalada.
    Um abraço.

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  2. Muito belo o poema que nos deixas, Lis.
    Na beleza de um crepúsculo, também pode haver tristeza...

    Um beijo e um bom domingo para ti.

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  3. Na poética da contemplação, nem tudo será "funda mágoa, funda como o mar". Gostei imenso do poema, Lis.

    Um beijo!

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  4. Lindo poema,Lis.
    Bom domingo, bjs

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  5. Que toda mágoa afunde na profundidade do mar!
    Boa nova semana abençoada, querida amiga Lis!
    Beijinhos com carinho fraterno

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  6. Encontrar ese muelle al final de cada día es fundamental. No encontrarlo nos lleva a una deriva que tal vez pueda desembocar en una crisis en la que no podamos tocar fondo.
    Un corto pero hermoso poema amiga Lis, gracias por compartirlo.
    Un gran abrazo y feliz semana entrante.

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  7. Que poema tão ao meu gosto, minha Amiga. Senti cada palavra como se fosse minha.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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  8. Há sempre um cais no fim de cada dia... como sou pouco contemplativo, atraco o barco e gozo a tranquilidade de estar seguro
    (hoje o meu post é-te dedicado)

    Beijinho

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  9. bom dia Lis
    Gostei da foto, mas adorei o poema que ainda não conhecia.
    boa semana.
    beijinhos
    :)

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  10. Um mar de emoções neste sentido poema, que muito bem combinou com este rio de sensações da foto! Beijinhos
    Ana

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