quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

/// escritos de gaveta


A
 tarde vai caindo , assim ,úmida.
Chove monotonamente.
Uma certa melancolia encharca a minha varanda , numa
 junção de avenida molhada com chuva miudinha.

 faz lembrar aquela música da Calcanhoto ,,,
   " há algo que jamais se esclareceu, no dia que fui mais feliz,
 vi um barco embriagado ao mar, o ocidente se assombrar,
 e um avião se espelhar no seu olhar.  Até sumir.
 
E, de lá  pra cá ,não sei .
      Faço longas cartas pra ninguém"  

... enquanto lá fora, só anoitece . 

( 2025,Janeiro_liscosta)

10 comentários:

  1. Com a beleza imensa da nostalgia!
    Gostei muito.
    Um beijinho

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  2. A nostalgia de um chuvoso e manso anoitecer...

    Um beijo, Lis.

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  3. Boa tarde de paz, querida amiga Lis!
    Um cenário descrito poeticamente com uma beleza dos poetas de alma...
    "de lá pra cá, não sei .
    Faço longas cartas pra ninguém".
    Posso dizer com você o mesmo... poeto para mais ninguém, apenas para reforçar o amor em mim.
    Continue, amiga!...
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos fraternos

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  4. Sorrisos...
    Publiquei poesia de chuva miudinha...
    Dias bons, animados e felizes.
    Abraços
    ====

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  5. Sei o que são cartas escritas para ninguém, isso é poesia.
    Um abraço.

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  6. E em beleza de assim sermos, boa quinta feira, e que seja em harmonia Lis.
    Beijinhos ´,~`)

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  7. A querida amiga está inspiradíssima!
    Lindo , gostei imenso.
    Tira tudo da gaveta!! rs
    beijinhos! 🌹

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  8. Lindo demais Lis. Este olhar na chuva que cai, esta voz misteriosa da Calcanhoto aos ouvidos, só pode ser poema daqueles que a gente veste e sai por aí dançando na chuva e brincando de barquinhos na enxurrada.
    Bjs

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