Eis que chega mais um Natal ! hehehe
E estamos aqui, juntos .A cada mensagem , um encontro. Quase sempre , distante !
Esses encontros que aquece que abranda que acelera e só nos faz bem !
Obrigada a todos que passam que cumprimentam que elogiam que trocam que despertam as nossas lembranças e que nos acarinham com um abraço.
Quero só reafirmar a admiração o respeito e o amor que tenho por cada um de vocês.
Agradecer a companhia .
Desejar que a noite de Natal seja de muita Paz
_ e a Harmonia seja uma constante rotina ,
na beleza das manhãs e no cair das tardes .
Muita ternura ,tal como é o nascimento de um menino !
com carinho da
lis
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
palavras de amor
"Estar contigo ao acordar, ver como
se abrem as tuas pálpebras, cortinas
corridas sobre o sonho, sacudir dos
teus lábios o silêncio da noite para
que um primeiro riso me traga o dia:
assim, amor, reconheço a vida que
entra contigo pela casa, escancara
janelas e portas, deixa ouvir os pássaros
e o vento fresco da manhã, até que voltas
para junto de mim, e tudo recomeça."
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
devaneios
" Eu me pergunto se a vida por acaso se faz de reencontros.
Talvez se faça muito mais de tangentes , de movimentos periféricos ,
de olhares fugidios que no instante seguinte já se dissiparam.
Por que fincar os pés , então?
Por que não somente viajar? "
Adriana Lisboa
simplesmentelis, outro blog
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
fragmentos
" E houve noites de ternura,
e muita conversa gostosa, banhada pela luz da lua e das estrelas.
As tardes continuavam lindas
e havia momentos que o poente nos tornava tristes,
bons, puros , perdoados , graves , saudosos
e absurdamente profundos, cheios de amor, de perdão,
de humildade.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
deserto
uma noite de abismo e a alma inconsútil,
para esquecer que vivo - libertar-me
das paredes, de tudo que aprisiona;
das paredes, de tudo que aprisiona;
atravessar demoras, vencer tempos
pululantes de enredos e tropeços,
quebrar limites, extinguir murmúrios,
deixar cair as frívolas colunas
de alegorias vagamente erguidas.
Ser tua sombra, tua sombra, apenas,
e estar vendo e sonhando à tua sombra
a existência do amor ressuscitada.
Falar contigo pelo deserto."
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
nas correntezas
"As pedras são indiferentes às tormentas
e aceitam, tranquilamente, os efeitos de
raios e trovões, de bravios mares,
de pisadas bruscas...
E riem dos nossos medos diante de uma
pequena correnteza."
pequena correnteza."
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
biografia
"Como se alguém realmente soubesse
da minha vida um nada "
Como se alguém realmente soubesse
quando até eu, eu mesmo, tantas vezes
sinto que pouco sei ou nada sei
da verdadeira vida que é a minha :
somente uns poucos traços
apagados, uns dados espalhados
e uns desvios , que eu busco
para uso próprio, marcando o caminho
daqui afora. "
( ...)
Walt Whitman
da minha vida um nada "
Como se alguém realmente soubesse
quando até eu, eu mesmo, tantas vezes
sinto que pouco sei ou nada sei
da verdadeira vida que é a minha :
somente uns poucos traços
apagados, uns dados espalhados
e uns desvios , que eu busco
para uso próprio, marcando o caminho
daqui afora. "
( ...)
Walt Whitman
outro blog, simplesmentelis
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
... das árvores
mesmo as despidas de folhas.
Só troncos nus. Nada mais.
E eu, que aprendi a distinguir as outras árvores pelo formato da copa,
nervuras da folhas e fruto,
penso, que bom que seria se houvesse uma disciplina dessas
para distinguir pessoas."
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
a sós ...
" A solidão ...
Essa, que nos quebra os ossos e nos junta a cabeça aos pés,
persegue-nos com facas afiadas e silencia todos os sons.
Uma solidão mais tirana que o mar quando engole um navio.
Daquela que nos remetem a desejos que não satisfazemos e
que ninguém mais ajuda a concretizar.
Essa que nos lembra sempre de hábitos que
não são bem substituídos.
Não a que nos sentimos só,
mas a que sentimos por não estarmos com quem queremos.
Esta, que é normalmente,
destrutiva. "
outro blog, simplesmentelis
sábado, 21 de novembro de 2015
ar livre
"... dois milhões de habitantes! e nem precisava tanto...
Precisava de um amigo, desses calados, distantes,
que leem verso de Horácio mas secretamente influem
na vida, no amor, na carne..."
terça-feira, 17 de novembro de 2015
limites
"Quem disse alguma vez : até aqui a sede.
até aqui a água?
Quem disse alguma vez : até aqui o ar ,
até aqui o fogo?
Quem disse alguma vez : até aqui o amor ,
até aqui o ódio?
Quem disse alguma vez até aqui o homem,
até aqui você ?
Só a esperança tem os joelhos nítidos
e sangram."
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
devaneios
...
"Quero que meus versos sejam roupa a secar ao sol
entre duas janelas ,
coisas de uso que se lavam cada semana
até não poderem lavar-se mais.
A poesia
é coisa de estender no arame
com a umidade efêmera de um beijo
que seca enquanto se vai ao trabalho
e se recolhe num braçado ao regressar."
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
equilíbrio
"Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas, também , cair nao prejudica demais,
a gente levanta.
a gente sobe.
a gente volta ...
O correr da vida embrulha tudo, a vida
é assim: esquenta e esfria , aperta e daí , afrouxa ,
sossega e depois desinquieta.
Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no
meio da alegria ,
E ainda mais alegre no meio da tristeza..."
João Guimarães Rosa
Mas, também , cair nao prejudica demais,
a gente levanta.
a gente sobe.
a gente volta ...
O correr da vida embrulha tudo, a vida
é assim: esquenta e esfria , aperta e daí , afrouxa ,
sossega e depois desinquieta.
Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no
meio da alegria ,
E ainda mais alegre no meio da tristeza..."
João Guimarães Rosa
outro blog, simplesmentelis
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
grande pressa ...
"Os negócios não os deixam descansar
De noite fazem contas
de dia galopam
A sua vida é uma azáfama constante
Desconhecem
que sobre as suas casas
o céu é azul "
sábado, 7 de novembro de 2015
aos domingos
“Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno;
a sua fidelidade
permanece por todas as gerações.”
Salmos 100:5
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
uns instantes ...
"Às vezes tudo se ilumina de uma intensa irrealidade
E é como se agora este pobre , este único ,
este efêmero
este efêmero
instante do mundo
Estivesse pintado numa tela,
sempre ... "
sempre ... "
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
das águas ...
"Com surpresa, ele viu a inédita lágrima,
cintilando na face que ela ocultava.
A lágrima é água
e só a água lava tristeza."
Mia Couto
simplesmentelis, outro blog
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
... na volta
"Os deuses da paisagem
flor
fruto
fada
sussurram renascimentos
enquanto gentes passam incólumes,
sendo palavra
ou caderno de apontamentos."
terça-feira, 8 de setembro de 2015
uma paradinha
Meus amigos queridos,
Vou ficar fora de casa, uns dias . Passear. Fotografar outras paisagens .
Quando retornar, aviso-os, indo aos seus blog's.
Fiquem bem!
deixo meu carinho
algumas coisinhas ,quando der.
Lá é mais prático por não ter que pesquisar poemas.Eu amo, mas viajando, não dá.
E fico na esperança que as fotos falem por si ...
domingo, 6 de setembro de 2015
aos domingos
"Vós não sabeis o que sucederá amanhã.
Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina
que aparece por instante e logo se dissipa."
Tiago 4.14
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
dos verbos
"Tão belo o encantamento dos verbos que nos aquecem a alma...
Tão belo o absorto vento sul que arrebata.
Tão belo o verso que nasce da contemplação.
Tão belo e iluminado quanto o dia que morre em semitons,
Tão belo como o farfalhar da poesia , é a redenção dos sentidos.
Tão belo o encantamento dos verbos que nos incendeiam
verbos que devoram o pensamento,
lampejos translúcidos.
Verbos vastos, intensos ...
Tão belos que explicam a umidade do amor.
'O oblíquo silêncio do belo.'
Tão belo o encantamento dos verbos que nos aquecem a alma."
Tão belo o encantamento dos verbos que nos aquecem a alma."
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
equação 2
E a mais ninguém
Sou eu o leitor,
o crítico e a musa
Mas e a música da minha alma
Será de quem?
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
as cidades
"Viver num sítio é ser esse sítio,
emprestar-lhe a alma e receber outra em troca.
As biografias deviam ordenar-se por lugares,
e não por datas.
Nesta rua fui assim,
numa outra fui diverso.
Ninguém sabe descrever uma cidade,
são as cidades que nos escrevem a nós."
sábado, 29 de agosto de 2015
nossos olhares
"O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer coisa no sol
de modo
a ele ficar mais belo'
(…)
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer coisa no sol
de modo
a ele ficar mais belo'
(…)
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
aos recomeços
"É a viagem,
o leve pressentimento da luz que ressuscita sílabas e melodias,
que engravida sons e oceanos,
enquanto os olhos sôfregos, em alinhamento triplo,
navegam cada onda, cada pedaço de espuma,
cada navio de vela desprendida como se fossem os derradeiros;
e tudo porque sabem que no final
fica sempre o paladar do vinho
a crescer na boca depois do beijo.
E logo recomeçam... "
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
momentos
domingo, 23 de agosto de 2015
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
abraços
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
profissão de fé
"Invejo o ourives
quando escrevo: Imito o amor
Com que ele , em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
Corre, desenha,enfeita a imagem ,
A ideia veste :
Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem
Azul-celeste
Torce, aprimora ,alteia ,lima
A frase; e, enfim
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubim,
Quer que a estrofe cristalina ,
dobrada ao jeito do ourives,
saia da oficina
sem um defeito.
( ... )
Olavo Bilac
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