Oitavo andar. Lá fora os galhos das árvores
balançam com a força do vento ,sempre as cinco horas
de todas as tardes Pássaros sobrevoam bem próximo
aos automóveis que circulam na avenida.
Indo e vindo. Paisagem do meu coridiano ,nem
meu ir nem meu vir nenhum porvir,
Distraidamente, digitaliza-se a beleza carregada
de abraços e beijos. E o vento sul
continua balançando os galhos verdes.
As visões só diluem quando névoas escuras aparecem
embebedando a noite,entorpecendo o esquecimento
sublimando essa cidade intrinsicamente minha.
'Haverá mais tardes como essa '?
(liscosta 2024, setembro)
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