"Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas,
que sufoco
que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil,
meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarices no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há ser inutilmente
A esperança
dança na corda bamba em cada passo dessa linha
e pode se machucar
A esperança equilibrista
Sabe que o Show
Tem que continuar! "
Linda foto e essa perda de Aldir foi triste, não? beijos, chica
ResponderExcluirBom dia:- Publicação magistral
ResponderExcluir.
Um Sábado feliz
Cumprimentos
Um poema muito triste. Um grito de revolta!
ResponderExcluir-
Fantasiando ideais ...
Beijo e um bom fim de semana! :)
Protejam-se...
Que ele descanse em paz!
ResponderExcluirUm gigante da poesia e um coração enorme!
Guardemo-lo no coração!
Um abraço, minha amiga Lis!
Gostei de ler e adoro o olhar!!!
ResponderExcluirBoa semana
O que dizer... Uma publicação que reflecte a dor (que bem poderia ser evitável), de tanta gente ultimamente, ter partido num rabo de foguete...
ResponderExcluirReflexos e reflexões sobre um Brasil enlutado... enquanto seu representante máximo, vive em festa... nem dá para entender! O fulano só pode ter algum distúrbio...
Linda a foto, Lis! Beijinhos
Ana
Lis, voltei pra avisar que tem céu tu lá! Obrigadão! bjs, e podes ver aqui:
ResponderExcluirhttp://ceuepalavras.blogspot.com/2020/06/blog-post_23.html
chica