"Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó meu amor
Só tens agora os carinhos do motor
E no escritório em que eu trabalho
E fico rico, quanto mais eu multiplico
Diminui o meu amor
Em cada luz de mercúrio
Vejo a luz do teu olhar
Passo as praças, viadutos, nem te lembras de voltar
No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão
E as paralelas dos pneus n'água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu
No apartamento, oitavo andar Abro a vidraça e grito,
quando o carro passa
Teu infinito sou eu ."
Belchior
( para saudar Vanusa)
simplesmentelis, outro blog
Saudou lindamente a Vanusa, Lis. Essa música é demais! A foto, muito boa. Bjs.
ResponderExcluir"" Teu Infinito sou eu ""
ResponderExcluirLindo de ler
.
Cumprimentos poéticos
Poema muito bonito! _:))
ResponderExcluir~~
Estranha viagem...
~~
Beijo, e uma excelente tarde
Também gosto!!!
ResponderExcluir👏👏👏👏👏
Como é perverso a atitude do meu coração.
ResponderExcluirQue só entende de querer reviver uma paixão.
Bela foto casando com bela musica.
Saudades de Belchior.
Bjs Lis
Vivemos... uma vida paralela... nem sempre a que gostaríamos... mas a que as circunstâncias ditaram como possível!... Adorei o poema... ultra bem combinado com a fantástica imagem!
ResponderExcluirBeijinhos! Daqui a pouco estarei de volta por aqui, Lis, apreciando seu Novembro, que se me escapou na pressa dos dias!...
Ana