quarta-feira, 22 de julho de 2009

IMPREVISÍVEL


"É preciso que exista um tempo
para as maos dadas,
para o coração aberto.
É preciso manter acesas sobre a terra,
as luzes das estrelas.
É preciso ficar sempre perto
e abraçar a noite grande do mundo.
Fazer da vida uma ciranda enorme,
como as de ontem,
quando nós - os de agora,
éramos puros, livres e meninos.
É preciso esperar com as mãos,
com os silencios, com os gestos,
com os nossos olhos.
É preciso nao ter pressa nenhuma,
nem dizer nada..."

Carmélia M. de Souza


imagem, YouWall

6 comentários:

  1. Oi Lis!
    Obrigada pela visita no Café, e pelo comentário tão carinhoso!
    Tambem me encantei com seu blog, com os poemas com as fotos! Parabens
    Voltarei pra ler seu blog com a calma que voces merecem!

    Sobre o selo do agasalho com certeza pode levar, quanto mais divulgação melhor.

    Prazer em conhecer voce e seu blog!
    Até breve,

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  2. ah esqueci de dizer que seu nome e o nome do blog sao lindos! :)
    Sempre gostei

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  3. Doce e Maravilhosa Amiguinha:
    VOCÊ é uma "viagem" poética de maravilhar.
    Quanta doçura, ternura e encanto...
    Como a admiro...
    Ainda "ofuscado" pela sua dedicada atenção de que gosto imenso nas visitas que me efectua com carinho.
    Bem-Haja, pelo ser admirável e puro que é...
    Com respeito e estima gigantes.
    Um poema perfeito numa pessoa linda e perfeita.
    Excelente. Adorei.
    Bem-Haja, amiguinha perfeita.
    Beijinhos. "Carradas" deles...
    Sensibilizado pelo encanto que "habita" por aqui...

    pena


    Linda...
    MUITO OBRIGADO pela sua doce e gigante amizade que é recíproca.
    Bem-Haja, amiguinha fantástica.

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  4. è preciso existir, saber dizer e falar, ouvir, ou tão simplesmente escutar.

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  5. Querida Lis

    É sempre possível evocarmos a pureza do pensamento para progredirmos numa sociedade mais perfeita.

    Bonita esta tua partilha.

    Beijinho.

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  6. Era tão bom não ter pressa para nada!
    Infelizmente esta vida é uma correria, e os mais jovens cada vez pior. No tempo dos meus avós dormiam a sesta, conversavam sentados à mesa, parece que havia tempo para tudo, hoje é tudo a correr.
    Adorei a bela imagem e o fantástico poema.
    Jinhosssssssss

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