segunda-feira, 3 de agosto de 2009

MAR


IR
até onde o barco tiver mar
até onde a vela tiver vento
até onde a crença tiver onde

IR
até a vela se romper
até o barco se afogar
até a crença se esvair

IR
até quando a vela tiver vento
até quando o medo tiver mar
até quando a crença tiver onde

Vieira Calado


imagem, camboinhas/ niteroi , rj Giselle Costa


5 comentários:

  1. Sinto aqui um cheirinho bem português...
    bj

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  2. Olá,amiga!

    É com muita satisfação que vejo por si publicado um poema meu.

    O meu agradecimento.

    Beijinhosss

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  3. Para mim, este poema revela força interior mas essencialmente ESPERANÇA...

    Muito bonita a tua escolha, parabéns!

    Beijinho

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  4. Olha o nosso poeta ;)

    Lindo demais ....

    Jocas mil

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  5. Escolheste um grande poeta que anda aqui no mundo da Blogosfera. É um poema muito bonito.
    Jinhossssss

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