Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe,
Tornam-nos pequenos,nos tiram o que os nossos olhos podem dar,
E tornam-nos pobres
porque a nossa única riqueza é ver."
porque a nossa única riqueza é ver."
Lindo demais!
ResponderExcluirBeijos
Poesia e foto lindas! bjs, chica
ResponderExcluirBelíssima e acolhedora foto em total sintonia com o poema.
ResponderExcluirBeijinhos.
Como tem razão o nosso poeta, Lis! Nas cidades as pessoas mal se conhecem, perderam a beleza do convivio umas com as outras, correm de um lado para o outro e por mais janelas que tenham as casas, elas não veem nada; não penso que a culpa seja só das cidades, mas a maior é de quem nelas vive. Mesmo nas aldeias ( aí no Brasil não existe esta classificação, mas penso que sabes o que é ), já não se vive com essa " riqueza de ver " como acontecia na é poca em que vivia numa delas; lá também as pessoas correm muito naquela ânsia de ter cada vez mais e sobra pouco tempo para a convivência com os vizinhos e para admirar o " horizonte " . As crianças já não brincam nas ruas, os pais já não se juntam à porta para uma boa conversa com os vizinhos; hoje há a televisão, os computadores,, os tablets, a playstation e isso faz com que as pessoas se isolem; Além disso, há a violência e as casas fecham-se à chave " e nós dentro delas sem a grande " riqueza , que é a loberdade de ir e vir sem medos. Adorei, Lis! Muito bonitas a foto e as palavras de Fernando Pessoa. Obrigada! Beijinhos
ResponderExcluirEmilia
De todos os Pessoa, Alberto Caeiro é o que mais me apaixona.
ResponderExcluirBonita foto.
Um abraço
Gostas mto de Frenado Pessoa e seus heterónimos, Lis?
ResponderExcluirA cidade é um mudo grande e quantas vezes vazio de ternura, de solidariedade. Nos vemos uns aos outros e pouca ou nenhuma é a familiaridade.
Gosto do campo, mas não me agradaria viver nele, consecutivamente. Me atraem as cidades chamadas periféricas, dormitórios, onde o sossego durante o dia é como se campo fosse e até se ouvem passarinhos cantando. À tardinha, há animação e vida no ar.
Beijinhos, Lis, menina quase portuguesa (rs).
Uma foto muito bela que ilustra muito bem o magnifico poema.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Uma bela foto e um lindo poema.
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Beleza de fotografia Lis.
ResponderExcluirUm poema definição deste prazer e sonho.
O sonho, o desejo de estar no campo.
A vida que vai devagar é muito bom.
Meu terno abraço com carinho.
Bjs
As palavras de Pessoa, combinam na perfeição, com o encanto dessa casinha de campo... que parece desejar abraçar a paisagem... e querer ver... e oferecer uma bela vista, a quem nela habite...
ResponderExcluirMais um post encantador, Lis!
Beijinhos
Ana