sábado, 12 de agosto de 2023

// das cartas e confetes - parte IV


"Eu sei e você sabe que a distância não existe.
 Enquanto isso vai flertando aí com a natureza.
 Aqui , o sol recolheu e nuvens se formaram
 como se um temporal fosse desabar.
 Digo-lhe depois, se desabou. E se gostas de novidade,
 já lhe conto que descobri uma nova habilidade:
 Escrevo escrevo ,escrevo, depois espremo e
 não sai uma limonada. Por isso, antecipo o ponto final
 neste bilhete de espelhos côncavos, assim
 não pode dizer que não falei de flores "

E são assim as cartas: felizes e
'em permanente vaivém
do otimismo ao pessimismo 
'sempre em torno do amor e cheia de temores.
 Movediça.'
Nunca se sabe _ se encerram o jogo ou se
 avançam na brincadeira .
 :))



outroblog, simplesmentelis

13 comentários:

  1. A distância não existe e a prova está aqui nesta linda flor que nos trouxe. Animou o meu dia.
    Beijinhos Lis

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  2. Escrever é uma catarse, muitas vezes... não importa muito o que sai ao espremer.

    Minha amiga, beijinho e semana muito feliz :)

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  3. Pois, para mim, a distância existe e uma boa limonada com açúcar sabe sempre melhor do que um limãozito seco... Obrigada por este soprozinho de frescura, Lis

    Um beijo!

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  4. Como a flor da fotografia, viço e finitude, limões espremidos, importa é escrever, escrever, escrever! Um presente essa leitura!
    Beijo Lis

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  5. Que texto curioso e interessante. A distância existe e nem os mais sofisticados aparelhos de comunicação anulam essa distância.
    Um abraço.

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  6. Grata pela linda partilha. Feliz domingo. Bjsss

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  7. "Escrever, escrever, escrever...". Eu não sei como é esse sentimento... To brincandooooooo.
    Sabe o que é interessante? Nós, da nossa geração (acima dos 25 anos de idade... rsrs, um cadiquim a mais, né!) sabemos das cartas e, também, da comunicação eletrônica, imediata. Realmente, hoje a distância não existe mais. Antes, plantava-se a orquídea e a carta não chegava. A orquídea florescia e murchava, e a resposta tardava. E hoje? Manda-se um "zap", seja de mensagem de amor ou qualquer outro, e pede-se a orquídea, já florida, por aplicativo. E instantes depois, temos o delivery entregando a flor em nossa porta e o celular buzinando a resposta da mensagem. Enfim, tudo mais rápido, inclusive o envelhecer.
    Lis, minha amiga, me diverti com seu coment lá em casa. É butiá, moça. Não aquele coquinho lisguento que você conhece. Mas, te confesso. Aquele jantar da Aleluia... to foraaaaa. Grande abraço, minha amiga, e lida semana pra ti.

    Marcio

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  8. Que belas são as lembranças da cartas e as de amor em papeis perfumados ficaram para sempre na memoria. E longe não existe como disse o Pequeno Príncipe.
    Beleza de partilha Lis foto e texto.
    Bjs e feliz semana com mais cartas viajando.

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  9. Espremes, espremes, espremes
    e continua a não sair limonada
    mas sai um poema
    que começa por ser um jogo
    depois passa a florida brincadeira

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  10. A distância torna-nos aptos à escrita. Poema com um certo sentido de humor a ocultar o desconsolo da ausência. Belíssimo!
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  11. A distância pode medir-se em quilómetros. Ou em milissegundos, dadas as novas tecnologias que temos ao dispor, seja o telefone ou a internet.
    Mas as cartas, ou as mensagens escritas, têm um problema: não têm entoação e, por isso, podem ser mal interpretadas.
    Mas percebi muito bem a sua não limonada...
    E gostei das suas palavras. Uma escrita inteligente e criativa.
    Boa semana, cara amiga Lis.
    Um abraço, grande.

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  12. Olá, querida amiga Lis!
    Cartas dispensam ternura aos que são ternos no coração...
    É preciso que o (a) destinatário (a) seja sensível, caso contrário pode ser só jogada de confete...
    Um inteligente post.
    O coração encurta distâncias imensuráveis...
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos

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