quarta-feira, 3 de abril de 2013

quem , se eu gritar ?



'A solidão partilhada
é irredutível...'


"Fecho-me aqui:
um blog é uma estratosfera,
é uma maneira de não pertencer a nenhum mundo,
é uma forma mais de estar sozinho.

É certo que é suposto partilhar:
mas é como se uma mónada do Leibniz
lançasse palavras numa rede de ausências,
para o silêncio das esferas.

Nunca adiamos a solidão.

 Luís Filipe Castro Mendes 


outro blog, simplesmentelis

23 comentários:

  1. oi Lis,

    nunca mesmo,
    quando ela vem não tem jeito...

    beijinhos

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  2. Lindas imagens!
    Lis, a luz da segunda é qualquer coisa.
    Um beijo grande

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  3. Li, que lindoooo.

    Apaixonante são estes versos, que versam com nós e sobre nós.
    Lindo, Sem palavras.

    beijos e abraços vespertinos.

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  4. Boa noite minha querida !
    Lindas as imagens...lindo pensamento ...
    bjssssssssssssssss

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  5. Minha queridona,tem paz aqui sabia? Adoro beijos!!

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  6. Profundas palavras!!! Lindas fotos! beijos,chica

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  7. Se a gente pensar bem, a solidão não existe. É um momento que estamos mais próximos de nós mesmos. E é tão bom! Se eu estivesse nessa fazenda, ia sentar -me numa sombra para pensar nada e olhar o céu, azul ou com nuvens. Ficaria feliz! Beijinhos nesse dia que começa!

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  8. Oi Lis
    Essa realmente não conseguimos adiar, pois não temos controle sobre ela, quando chega, não pede licença , simplesmente se instala.
    Bjux

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  9. E com a leitura do poema lá fui estudar os "Princípios da Filosofia - Monadologia" de Leibniz.

    Gostei particularmente do poema.

    Claro, das fotos, nem se fala. Sempre do melhor, luz, contrastes, perspetivas... uma maravilha!

    Bj
    António

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  10. Olá, Lis!

    Talvez seja verdade, que existam sentimentos que não se possam partilhar - mas não estou certo;prefiro acreditar que sim...
    Lindas são as fotos - que todos podemos contemplar.

    Abraço amigo
    Vitor

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  11. Nunca conseguiremos ir ao fundo da nossa solidão...

    Abraço.

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  12. Ouvi um grito! :)

    A frase inicial sintetiza, de forma cabal, o poema.
    E as fotografias amenizam qualquer solidão!
    beijinho

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  13. Um post para reflectir!

    Total sintonia entre as tuas belíssimas fotos e o poema.

    Há solidão que não tem fim, mesmo quando se está acompanhado...

    Beijinhos.

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  14. Nunca vi o mundo dos blogues como uma forma de se estar sozinho. É bem verdade que a minha vida é fora deste mundo e o meu dia nunca é suficientemente longo, mas a boa experiência dos blogues, muito para lá do prazer da escrita foi a possibilidade de conhecer outras pessoas, algumas ao vivo e a cores e ter o gosto de as ler e partilhar experiências.
    Abraço

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  15. Belo o poema e as fotografias...Espectacular....
    Cumprimentos

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  16. Solidão nos arredores que sufocam.Parabéns

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  17. Sinto sim, esta sensação de solidão compartilhada . Mas sinto a felicidade nela.
    Lindíssimas imagens Lis.
    bjs.

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  18. «Fecho-me aqui;» - e partilho. Troco mensagens e idéias. Cultivo amizades e afetos - sinto-me acompanhado.
    Afinal a solidão não é física.

    Saudades. Abraço grande.

    Nesta pausa, com tempo chuvoso, bom para a lareira, acabei fotografando bastante.

    Como dizes, o desnível no leito da ribeira , foi aproveitado para criar uma represa com grande volume de água, ao mesmo tempo que aumentou a "queda". A água quase parada atrás, refletia a encosta e toda a vegetação das margens, daí a ilusão de parecer terra. O arrasto, como sabes, tem a ver com o tempo de exposição.

    Beijo.

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  19. Um texto sensacional Lis. E essas "solidões" serão sempre presentes. Creio que seja o maior desafio da vida saber lidar com elas. Sabe, daqueles ciclos que nunca se acabam! Estão sempre lá...

    Adorei o texto e as imagens!
    Mil beijocas!!!
    Teu blog é uma referência pra mim!

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  20. São tão lindas e inspiradoras as suas fotos do campo, da vida rural!
    Bjs.

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