terça-feira, 3 de novembro de 2009

HERANÇA





“Aqui está minha vida - esta areia tão clara
com desenhos de andar dedicados ao vento.

Aqui está minha voz - esta concha vazia,
sombra de som curtindo o seu próprio lamento.

Aqui está minha dor - este coral quebrado,
sobrevivendo ao seu patético momento.

Aqui está minha herança - este mar solitário,
que de um lado era o amor e, do outro, o esquecimento.”

Cecilia Meireles


imagem, tarde nublada na praia de Icarai,álbum familia, niteroi,Rj

16 comentários:

  1. Lindo cantinho esse em Icaraí e bela poesia de Cecília!beijos,tudo de bom,chica

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  2. Hermosa poesía..

    Un beso..


    Un abrazo
    Saludos fraternos...

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  3. Olá, Lis!

    Por problemas pessoais fiquei um bom tempo ausente, naveguei pouco pela blogosfera.
    Mas você não consegue acessar meu blog e todos os meus seguidores, porque na minha alegria com o blog e os amigos e amigas blogueiros, alterei a URL do meu blog, acreditando que mudaria automaticamente de todos os que me seguiam, mas isso não ocorreu, e como não tenho podido navegar..., não avisei ninguém, apenas alguns me descobriram assim como você. Preciso dar um jeito de avisar a todos.
    Mas por enquanto me adiciona ai na tua lista novamente, por favor??
    soufeliznablogosfera.blogspot.com

    beijos de saudades
    Adriana

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  4. Bonito e triste poema de Cecília Meireles, como se de um desabafo se tratasse. Bjs

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  5. Querida amiga.
    Ver o imenso mar, além horizonte, pensar que ele nos leva e trás a bons e maus portos, saber que quando está calmo é como uma criança adormecida, saber que quando está tumultuoso é impiedoso, faz-nos meditar um pouco. Eu que nasci rodeado de mar por todos os lados, tenho muito respeito por ele. Gosto de o ver calmo, mas também gosto de o ver revoltado contra tudo e todos. É um paradoxo? Talvêz!!! mas quem domina a natureza?
    Mudando de assunto; A terra por sua vez é também um bem que merece muito respeito e, a natureza sabe que nós os homens tentamos tudo por tudo dar cabo dela. Cabe-nos a nós protegê-la e tirar dela todos os benefícios. Reciclar os productos indesejáveis, alimentar a sua forma de estar conseguindo que se deixem de usar productos químicos . É uma forma de perservar o bem comum. Eu desde muito novo aprendi a tirar partido de muitas particularidades ao nosso alcance. Quando via o meu pai, fazer uma caldeira junto a uma laranjeira, colocar-lhe á sua volta uma pequena camada de mato seco e, por cima deste uma grossa camada de ervas daninhas fazia-me uma confusão para que era aquilo. Mais tarde verifiquei sua razão. Ele pegava fogo no mato seco e, este por sua vez queimava as ervas daninhas fazendo fumo há volta da árvore.Qual era o resultado? pergunta-me. Pois bem! O fumo que envolvia a árvore, era o suficiente para matar as pragas que infestavam os frutos. Tinha-mos laranjas sãs e, não usáva-mos productos químicos. Hoje procedo como ele e, tenho alguns resultados positivos. Pena é que outros não façam o mesmo, a mira do lucro é infernal.Mais poderia dizer, mas só em presença. Um abraço João.

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  6. A tarde pode estar nublada mas, a imagem está fabulosa!
    Bjs

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  7. Lis, que liiindo!

    AMO Cecília!
    Fotografia e poesia em perfeita harmonia!

    Boa semana pra ti,
    Bjão

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  8. Volta e meia visito a poesia de Cecília. Mas, curiosamente, acho que nunca a coloquei no meu blogue.
    Obrigado pelas suas visitas e pela simpatia de comentar.

    Fique bem.

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  9. Olá querida Lis bom dia!

    A imagem está fantástica e complementa este maravilhoso poema de Cecilia Meireles, Considero a sua poesiaa das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.
    Então não sabes o que "é a luz da montra"? Por vezes escrevo como falo e nem toda a gente entende, porque aplico termos modernos, regionalismos, etc.:-)
    O Senhor que plastifica cartões tem uma "bancada" uma mesinha ali naquele sítio com um banquinho e plastifica cartões. Ora à noite naquele local há pouca luz porque o candeeiro da rua está longe, ele para conseguir ver o que faz aproxima-se da "montra" que é uma espécie de janela grande iluminada onde a loja expõe os artigos que vende. Portanto ele estava a usar a luz da montra para executar o trabalho, fiz-me entender?:-)
    Quando li o teu comentário acheia muita graça, porque falamos a mesma língua que é muito complicada. Tu não penses que eu entendo tudo o que os portugueses escrevem "PORQUE CADA TERRA COM SEU USO CADA ROCA COM SEU FUSO" conheces este ditado popular?:-)
    Beijinhos muito grandes,
    Ana Paula

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  10. “Aqui está minha vida - esta areia tão clara
    com desenhos de andar dedicados ao vento.
    "
    oi Lis.. gostei da visitinha.
    Não somos virtuais antes mtº verdadeiros e reais...tamos é mtº longe divididos por este longo e belo oceano-....que está aqui na fogrf....
    saudção mtº especiais a alguém que visito regularmente.
    Niteroi é já ali...perto de Itaipug....~

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  11. ....ah sim li seu comentario e entendi. Concordo em absoluto.
    os 'nossos blogs,,,saõ a expressão e 'foto' de um momento determinado, em q até podemos estar irados.E eu estava c 'maité'....

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  12. Que forma mais linda de se dizer o essencial da vida!

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  13. Querida Lis

    É dorid o poetar de cecília, mas muito bonito...
    Tão valoso como esta tua permanente partilha...

    "Ah este mar tão belo, vasto, imenso
    ...que nos une neste querer tão forte, intenso!"

    Beijinhos.

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  14. Quanto harmonia e serenidade neste post. quer nas palavras, quer na foto.
    Obga. amiga
    Bjs
    Mer

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  15. De um lado, era o amor, do outro, o esquecimento...

    Arre! Troço mais lindo!

    Esteja bem, minha amiga!

    obrigado por nos presentear com poesia!

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