"Quantas vezes queremos dizer e não dizemos,
Quantas vezes dizemos o que não queremos...
( ... )
Não disse nada, amor, não disse nada:
foi o rio que falou com a minha voz
a dizer que era noite e é madrugada
a dizer que eras tu e somos nós ... "
Antonio Lobo Antunes
Imagem , Ribeira Ocreza, parceria do blog Terra Viva , Armindo C Alves
Lindo!
ResponderExcluirUm beijo
Volver a leerte.. después de mi ausencia es estupendo... me quedo como siempre por tu espacio..
ResponderExcluirUn gusto disfrutar de tus letras.
Un abrazo
Saludos fraternos..
Sim, é verdade e não sei qual das duas é pior!
ResponderExcluirDizer ou não dizer...muito bonito, esse pequeno poema!
Só faço anos em Agosto, dia 23, sou mulher de Leão!
Peguei na dedicatória que estava escrita por um amigo num livro que ele me ofereceu de presente e usei para completar a postagem e as fotos que tinha tirado!
Achei que se enquadrava na perfeição! Ele escreve poesia, aliás até tem um blog! Já o avisei que tinha colocado no blog a sua dedicatória!
beijinhos
Lindíssimo, palavras muito belas e bem escolhidas e também verdadeiras.
ResponderExcluirFoto muito bela.
Bjs.sinceros
Mer
Bom dia Lis...brigadim, é isso, é isso...Deus está dentro da gente, dentro da alma e do coração, das nossas atitudes, das nossas ações...
ResponderExcluirMuito bonito este poema...é um poeta português né! Quando vejo que alguém com poucas palavras significa grandes coisas eu sorrio e a poesia que mora dentro de mim agradece...rsrs
Um abraço na alma...boa terça...bjo
Valeu pela presença lá no Verseiro, passa no meu outro blog, tem poema desses pequeninos, porém grandes do Armando Nogueira que se foi semana passada...muito bacana a mensagem...valeuuu
Tantas verdades aqui!Lindo!beijos,chica
ResponderExcluirMuito lindos os versos, "eras tu e somos nós"... adorei este.
ResponderExcluirLinda terça pra ti!
Beijos!
Sermos nós é muito difícil, pois cada um tem a sua história e expectativas.
ResponderExcluirBeijos
Quantas vezes...
ResponderExcluirLindo poema.
beijos
...e quantas vezes queremos dizer e não sabemos.
ResponderExcluir;)
Fiquei curioso, António Lopes Antunes?
Tudo de bom.
Bom Dia!!! As vezes apenas um olhar, um "silêncio" bem dito fala tudo!!! Lindo!!!
ResponderExcluirLis!
ResponderExcluirSuas escolhas são as suas escolhas, né amiga? Sua sensibilidade sempre lhe direciona para um lugar lindo!
Adoro!
Jr.
rsrssrs...acho que comentei sim...rsrs...é moderado né...rs..lá vai mais um...rs
ResponderExcluirEstou na duvida se comentei...será a idade..rsrs
ResponderExcluirPerfeito ... palavras serenas e que me fazem parar e sentir em mim ...
ResponderExcluirParadoxos ...
Abraço.
Luciano
Lis, ouvi nas notícias que há problemas terríveis aí no Rio de janeiro e em Niterói, chuvas torrenciais, deslizamentos de terra. Espero que estejas bem, assim como a tua família.
ResponderExcluirBjs
Lindo!
ResponderExcluir"Foi o rio que falou com a minha voz"
Obrigada
Olá Lis
ResponderExcluir"Quantas vezes queremos dizer e não dizemos...
Esta pequena frase tudo diz!
Bjs.
Lisa
Lis, ouvi tua voz e vim correndo,inicialmente pensei tratar-se de um eco, mas esse demora a voltar e quando volta é sempre do mesmo jeito que foi enviado, se enviou palavrinha doce, ela volta melada, se enviou com raiva, ela volta enfurecida, agora as palavras faladas com amor e emoção, essas ficam presas e quem as ouve as guarda no coração, não as devolve!!..Por isso fala sempre que sentir Amor, essas sim..não devem ficar abafadas.
ResponderExcluirLis está tudo bem por aí contigo??...vi no noticiário, chuva forte que está deixando o Rio de Janeiro num caos..me tranquiliza...
Beijos amiga
Te adoro
Bolas..perdi o outro comentário e este entrou na boa, vai uma pessoa perceber isto..LOL..
ResponderExcluirJá volto
Está dando erro fx..qualquer coisa..bolas!!
ResponderExcluirMe calei diante dessa beleza.
ResponderExcluirbeijooo.
Querida Lis,
ResponderExcluirQuantas vezes nosso coração quer falar, dizer o que alguém quer ouvir, mas se olhassem bem no fundo de nossos olhos, tanta resposta , tanta certeza...
Fiquei sabendo pelas notícias que chove muito em Niteroi (penso que Tua cidade), e que muita gente sofre. Aceite minha solidariedade para com essas pessoas.
(obrigada pelo seu carinho sobre meus netos)
Beijinhos
Alex
Boa noite Lis!
ResponderExcluirQue lindos versos! Quero mais.... Onde posso encontrar?
Antonio Lopes Antunes?
bjs
Adriana
MARAVILHOSO!!!!!
ResponderExcluirBeijinhos,
Ana Martins
Mas que lindo...quantas vezes dizemos estas frases...soltas...mas aqui, virão melodia celestial!
ResponderExcluirBjs.sinceros
Mer
Querida Amiga.Eu sei que é longe (Niteroi - Porto), mas quando puderes passa lá. Tem um "miminho" ! :))
ResponderExcluir.
Lis voltei, ontem fiz um comentário mas não consegui enviar, deu erro e apagou, logo de seguida fiz um teste e seguiu, não tem como entender este negócio...ahahahah...olha faz favor para mim amiga, não dá crédito nesses comentários são apenas testes ok??..
ResponderExcluirQuanto à tua voz ela vai ser sempre ouvida amiga, se fôr doce, falando palavras de Amor, essa voz não deve nunca ficar calada, calar palavras no Amor é como abafar o coração.
Agora se forem palavras de raiva, aquelas que por vezes não queremos dizer mas saem de rompante, essa voz vai retornar do mesmo jeito agressiva, mas pelo menos sincera, é por aí que vamos conhecendo um pouco o interior de cada um.
Na minha opinião, não devemos calar, devemos sempre dizer aquilo que nos vai na alma, se as palavras forem faladas de coração, elas vão sempre encontrar quem as oiça com carinho!..
Beijokas
P.s. me conta se está tudo bem por aí Lis, vi as notícias e fiquei preocupada...diz qq coisa!!
E muitas vezes palavras machucam mais que um tapa!
ResponderExcluirBeijooO'
Eu normalmente digo o que quero e não digo o que não quero. Mas já me aconteceu, mas muito raramente, fazer o contrário.
ResponderExcluirAbracinho
Oi lis
ResponderExcluirMuito verdadeiro o pensamento com que inicias este teu post... o poema ilustra bem o seu significado.
Como é visivel que gostas de poesia, deixo-te um de uma época mais antiga e romântica talvez, de um poeta que sempre cantou as suas origens, quer familiares, quer geográficas da paisagem que o viu nascer.
Espero que goste.
Um beijinho e tudo de bom pra você.
"Ressurreição
Porque a forma das coisas lhe fugia
O poeta deitou-se e teve um sono.
Mais nenhuma ilusão lhe apetecia,
Mais nenhum coração era seu dono.
Cada fruto maduro apodrecia;
Cada ninho morria de abandono;
Nada lutava e nada resistia,
Porque na cor de tudo havia outono.
Só a razão da vida via mais:
Terra, sementes, caules, animais
Descansavam apenas um momento.
E o vencido poeta despertou
Vivo como a certeza de um rebento
Na seiva do poema que sonhou."
Miguel Torga
In Poesia Completa I, Círculo de Leitores, 2002, p. 175
Mas que palavras mais certas. lis . E porque é que somos assim? porque dizemos o que não queremos e dizemos o que não queremos dizer?
ResponderExcluirGostei do seu blogue. Vou seguir e aproveito para visitar o meu. se quiser claro nada a obriga. Ficarei muito feliz com a sua visita. E já agora vou segui-la. , embora prefira andar lado a lado do que atrás da pessoa mas enfim.
Eu sou um exemplo vivo e bem nutrido disso, só falo o que nao quero na hora mais imprópria, e quando tenho a coisa certa e a hora mais oportuna fico beeeem quieto! Dá para entender? Bjao!
ResponderExcluirOi Lis
ResponderExcluirMuito verdadeiro e que acontece vezes de mais, este pensamento com que inicias este post... o poema que deixas ilustra muito bem o seu sgnificado.
Como é visivel que gostas de poesia, deixo-te um (um soneto), de uma época mais antiga, talvez mais romântica, de um poeta que sempre cantou as suas origens quer familiares, quer geográficas da paisagem que o viu nascer.
Espero que goste.
Um beijinho e tudo de bom pra você.
"Ressurreição
Porque a forma das coisas lhe fugia
O poeta deitou-se e teve um sono.
Mais nenhuma ilusão lhe apetecia,
Mais nenhum coração era seu dono.
Cada fruto maduro apodrecia;
Cada ninho morria de abandono;
Nada lutava e nada resistia,
Porque na cor de tudo havia outono.
Só a razão da vida via mais:
Terra, sementes, caules, animais
Descansavam apenas um momento.
E o vencido poeta despertou
Vivo como a certeza de um rebento
Na seiva do poema que sonhou."
Miguel Torga
In Poesia Completa I, Círculo de Çeitores, 2002, p. 175
LIS
ResponderExcluirA natureza tem os seus sinais e como tudo o que é espontâneo as suas contradições.
Esse rio e essas pedras me lembram a juventude. Ás vezes visito o local e sinto a força e peso das rochas. Bebo da sua força e lavo a cara na mesma água que as banha. Hei-de entender o seu simbolismo e mensagem, distinguir entre singular e plural - eu e nós.
Abraço.
( Obrigado por publicar minha imagem. Desculpe o romantismo.)
Que grande verdade esta, não sei de felizmente ou infelizmente. Acho que depende da situação.
ResponderExcluirPode ser bom falar, como pode ser bom calar. O pior é saber mesmo quando... Bjs